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out 03 2013

Dívidas dos times precisam ser pagas. Mas como?

RENATO RIELLA

Os times brasileiros devem à União R$ 4,8 bilhões, recursos relativos ao recolhimento de Imposto de Renda na fonte e pagamento de INSS.

Mesmo assim, eles desafiam os preços salariais do Brasil, pagando verdadeiras fortunas a técnicos e a alguns jogadores.

Só para lembrar, o Flamengo quase foi rebaixado ao pagar R$ 1 milhão por mês ao técnico Mano Menezes. E o Palmeiras, que pagava R$ 700 mil mensalmente a Felipão, acabou rebaixado mesmo para a segunda divisão.

Hoje, representantes do Clube dos 13, que reúne os maiores clubes de futebol do país, estiveram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pedindo apoio na solução da dívida com a União.

Para quitar a dívida, o grupo apresentou a mesma sugestão feita ao Ministério do Esporte. A ideia é que haja uma retenção na fonte das receitas globais dos clubes por um período suficiente para a quitação da dívida.

Os clubes teriam que cumprir suas obrigações e, a partir daí, quem deixasse de pagar ficaria fora das competições oficiais da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Parece uma boa solução. Este ano, com novos estádios, as rendas dos grandes clubes começou a reagir. É justo que parte dos recursos fique retida em pagamento às dívidas com o governo.

Pode ser que, assim, os dirigentes negociem melhor os salários com os figurões do futebol. O Brasil assiste estarrecido o pagamento de verdadeiras fortunas a veteranos, em níveis que não vemos em outras profissões (nem mesmo em grandes cantores ou atores de novela).

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