TÃO GOMES PINTO
Afastado do mandato de deputado federal e da presidência da Câmara, Eduardo Cunha está inconformado com a proibição de frequentar a Casa, mas montou um gabinete na residência oficial, no Lago Sul, onde recebe parlamentares e dispara telefonemas freneticamente, utilizando aparelhos de amigos e números de celular ao menos uma vez por dia, porque tem certeza de que está sendo monitorado pela Lava Jato.
Sem pôr os pés na Câmara, Eduardo Cunha continua tentando manter a influência, articulando inclusive contra seu substituto interino.
Em sua espaçosa “prisão domiciliar”, desfrutando de luxos pagos pelo contribuinte, Cunha convoca reuniões e até orienta pauta de votações.