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fev 01 2018

Eleições presidenciais cheias de variáveis

SERGIO GARSCHAGEN

Pensamentos ociosos em relação a eleição presidencial deste ano:

1) Se descontarmos o Carnaval, Semana Santa e Copa do Mundo, é certo que a campanha será das mais curtas de todas. Aliás, o horário gratuito de rádio e TV será de “apenas” 37 dias. O apenas entre aspas porque, apesar de curto em relação a outros anos, parece não terminar nunca, ser um blábláblá eterno.

2) Eleição presidencial terá mais candidatos que o bloco carnavalesco Simpatia é Quase Amor e o Galo da Madrugada.

3) Em prazo curto assim e com tantos interessados a disputar o pleito, vence quem cair no gosto popular, que não é lá muito racional. Collor iniciou a campanha com 3% de intenção lá em Alagoas e o apodo “Caçador de Marajás” caiu no gosto do povo.

4) O fator emocional, com a possível saída de Lula, não foi ainda devidamente sopesado. Vai influenciar muito, pouco ou nada?

5) Ninguém ainda levou em conta que somente 75 milhões de eleitores, entre 147 milhões, fizeram o tal cadastro biométrico do TSE. O prazo se encerrará em março. É possível que muitos ficarão sem votar.

6) 32% dos eleitores ouvidos disseram que vão anular ou votar em branco. Se verdade for, por que eles enfrentariam a fila dos TREs para mudar o titulo? Fariam isso depois, caso precisassem tirar passaporte, fazer concurso público ou sei lá mais o quê!

São muitas as variáveis este ano! Uma delas, para concluir, é também a desconfiança com as tais urnas eletrônicas.

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