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maio 27 2023

Em dois dias, CPMI do 8 de janeiro tem 48 pedidos de quebras de sigilo

CPMI completa dois dias

Menos de dois dias após a sua instalação, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro já recebeu 48 pedidos de quebras de sigilo. Entre eles, há um contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre os pedidos, estão quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático. O último tipo prevê a reunião de todas as informações de um dispositivo eletrônico, como um celular, permitindo o acesso a mensagens de aplicativos como o WhatsApp.

Inicialmente articulada por parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a CPMI, instaurada na quinta-feira (25), também recebeu o apoio de governistas após a divulgação de imagens do general Gonçalves Dias, então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, interagindo com invasores no Palácio do Planalto nos atos golpistas do 8 de janeiro.

Em sua maioria, as solicitações de quebras de sigilo foram feitas por parlamentares do PT e PDT, que compõem a base do governo. Os requerimentos ainda precisam ser aprovados pelo plenário da CPMI, em votações que começam na próxima semana.

Alguns dos pedidos de quebras de sigilo são contra:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
  • Ailton Barros, ex-militar ligado a Mauro Cid;
  • Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI do governo Lula;
  • José Eduardo Natale, ex-coordenador de Segurança das Instalações Presidenciais de Serviço do GSI;
  • George Washington de Oliveira Sousa, um dos envolvidos na tentativa de explodir um caminhão de combustível em Brasília;
  • Wellington Macedo de Souza, também envolvido na tentativa de explodir o caminhão;
  • Alan Diego dos Santos Rodrigues, também envolvido no caso dos explosivos.

Autor do pedido de quebra de sigilo de Bolsonaro e Mauro Cid, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que esses dados são essenciais para as investigações da CPMI.

“Bolsonaro valeu-se das redes sociais como instrumento de desinformação e prática de atos ilícitos. Nessa linha, é importante que tenhamos acesso a uma das ferramentas que possibilitou essas postagens: o celular do ex-presidente”, argumentou.

Fonte : iG

Foto; Agência Brasil – Antônio Cruz

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