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mar 29 2023

Empresas “fantasmas” são alvos da operação Succedere da PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, vinculada ao Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado – DOT/Decor, deflagrou, hoje (29), a Operação Succedere, para 13 mandados de busca e apreensão e sequestro/bloqueio de bens e valores.

A Operação Policial visou reprimir uma organização criminosa voltada à prática de crimes contra a ordem tributária e contra a fé pública, mediante a constituição de empresas “fantasmas” para suprimir tributos sobre a circulação de mercadorias. As chamadas “empresas noteiras” operaram no fornecimento ilícito de notas fiscais ideologicamente falsas em benefício de pessoas jurídicas pertencentes a um grupo familiar da cidade de Rio Verde/GO para gerar créditos indevidos de ICMS.

A investigação revelou a existência de um aglomerado de sete empresas criadas fraudulentamente que acarretaram prejuízo ao fisco do Distrito Federal no valor de aproximadamente R$ 85 milhões. As medidas foram cumpridas no Distrito Federal e nos Estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Há um grupo familiar cujos integrantes seriam os beneficiários finais do esquema criminoso de sonegação fiscal por meio das empresas “fantasmas”. O grupo atua com divisão de tarefas, incluindo núcleos compostos por contadores – responsáveis por darem vida às pessoas jurídicas, juntamente com estelionatários que utilizam documentos pessoais falsos para figurarem como sócios, além de “laranjas” que possuem a função de emprestar os dados bancários para movimentação do dinheiro proveniente dos crimes.

Os suspeitos estão sendo investigados pela possível prática de crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e lavagem de bens, direitos e valores, e, ao final, podem ser condenados às penas que variam entre 11 a 32 anos.

A ação envolveu a participação de policiais da Polícia Civil do Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Fonte – Ascom/DGPC

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