O Congresso Nacional manteve a proibição às doações de empresas a partidos políticos nas campanhas eleitorais, sustentando a decisão da presidente Dilma Rousseff, que já havia vetado trecho da reforma política que permitia a doação por parte das empresas.
Foram 190 votos a favor da manutenção do veto contra 220 pela derrubada, 37 a menos, portanto, dos 257 necessários para que o veto caísse.
Em setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional o financiamento de empresas em campanhas.
As pessoas físicas, no entanto, poderão fazer doações, com valor limitado a 10% de seu rendimento ao ano anterior ao da eleição.
Ao sancionar a Lei da Reforma Política, em setembro, a presidente Dilma seguiu o entendimento do STF vetando a doação empresarial. As empresas são atualmente, os maiores doadores de campanhas
A doação de empresas a campanhas políticas era defendida pelo presidente da Cãmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Também em setembro, a Câmara aprovou texto do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), relator do projeto de reforma política, que restabelecia a doação de empresas.
Agora, deverá haver algum tipo de regulamentação por parte do Tribunal Superior Eleitoral para as eleições municipais do próximo ano.
A situação é de extrema confusão, pois candidatos a prefeito e vereador não saberão como iniciar suas campanhas, sem domínio dessa questão da arrecadação financeira.
No final, ainda neste pleito, a chamada folha dois vai correr solto, pois vale tudo para se ganhar uma eleição.