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jan 29 2024

Encontrados dez celulares na casa de alvo de operação de espionagem ilegal

A Polícia Federal (PF) apreendeu dez celulares, três computadores, uma arma e um HD externo na casa de Giancarlo Gomes Rodrigues, em Salvador, Bahia. Ele foi alvo de buscas na operação deflagrada hoje (29), que investiga um grupo criminoso que supostamente atuava dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas através de celulares e tablets sem autorização judicial. 
Na mesma ação, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) teve o seu gabinete na Câmara Municipal do Rio e residência, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, alvos de mandados de busca e apreensão nas primeiras horas do dia. Em um endereço ligado a ele, foi apreendido um computador que está listado entre o patrimônio da agência de inteligência.
Além do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e Giancarlo Gomes Rodrigues, também foram alvos Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora de Carlos na Câmara do Rio, e Priscila Pereira e Silva, assessora de Alexandre Ramagem na Câmara dos Deputados.
“Nesta nova etapa, a Polícia Federal busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas. Nessas ações eram utilizadas técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público”, diz a PF em nota.
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis/RJ (1), Rio de Janeiro/RJ (5), Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1).
De acordo com a corporação, Giancarlo era assessor do ex-diretor da agência e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), alvo de um dos desdobramentos da mesma operação deflagrada na semana passada.
Giancarlo Gomes Rodrigues é casado com uma servidora ativa da Agência e a Polícia Federal apura agora quem usava o computador na residência. Além de ter trabalhado com Ramagem na Abin, o nome do militar aparece na internet ainda vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo do então presidente Michel Temer.
Fonte: O Dia
Foto: Reprodução

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