Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a queda do preço da energia no Brasil deve permanecer até o fim de ano.
Este anúncio sem dúvida terá efeito positivo no controle da inflação de 2022.
Quando vigora a bandeira verde, como agora, não há acréscimos na conta de luz.
Já na bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada quilowatt-hora (kWh).
No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, agora suspensa.
Com o volume de chuvas registrado desde o fim do ano passado, a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas permitirá ao Brasil atravessar o restante do ano de forma mais tranquila e segura do que em 2021.
Os reservatórios de água do Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no melhor nível desde 2012. As hidrelétricas são responsáveis por cerca de 65% da geração de energia no país.
A matriz brasileira vem sendo modificada nos últimos anos, com o crescimento de novas fontes renováveis, como a eólica, que já representa aproximadamente 9% do total.
INFLAÇÃO – Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o resultado de março do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), a inflação oficial, foi uma “surpresa”.
No mês passado, a inflação acelerou 1,62%, após alta de 1,01% em fevereiro, segundo o IBGE.
Puxada pela disparada dos preços dos combustíveis, foi a maior taxa para meses de março desde 1994.
O Presidente do BC admitiu que a inflação brasileira está muito elevada. “O núcleo está muito alto”, acrescentou.
Ponderou que a queda do dólar não foi totalmente repassada aos preços. Quando isso acontecer, a inflação poderá desacelerar.
“A gente tem tido fluxo de entrada de recursos no Brasil. Parte da melhora do câmbio a gente acha que ainda não está refletida nos índices de preços”, completou.
Roberto Campos deixou a porta aberta para continuar subindo os juros após maio, diante da inflação crescente.
LDO – Governo Federal envia até sexta-feira (15), ao Congresso Nacional, a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023, a ser administrada pelo próximo Governo.
A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública federal para o exercício seguinte. O projeto tem que ser aprovado pelo Legislativo até 17 de julho.
A tramitação regular do projeto começa na Comissão Mista de Orçamento (CMO), formada por deputados federais e senadores.
Estima-se que a previsão de déficit fiscal informada será de R$ 66 bilhões para 2023 e R$ 28 bilhões para 2024, com superávit de R$ 33 bilhões em 2025.
GUERRA – Rússia muda estratégia de guerra e aumenta investidas no Leste e no Sul da Ucrânia.
Em Donetsk, Luhansk e Mariupol, as tropas russas estariam preparando ataque com bombas de fósforo, proibidas pelas normas internacionais.
Em Mariupol, o exército ucraniano, com poucas armas, se prepara para a última batalha. Tende a entregar a cidade destruída às tropas russas.
GUEDES – Presidente Bolsonario afirmou que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, deve continuar no Governo em eventual segundo mandato.
Destacou que é necessário consultar o “Posto Ipiranga” para saber se há interesse da parte dele em continuar no cargo no próximo ano.
Segundo Bolsonaro, Guedes tem muito crédito, adquirido principalmente no período crítico da pandemia.
“Eu não sei como o Brasil estaria, se não fosse uma pessoa da firmeza dele”, disse Bolsonaro.
FILIADOS – Partidos políticos devem enviar à Justiça Eleitoral, até 18 de abril, a lista atualizada de filiados.
A atualização deve ser feita pelo Sistema de Filiação Partidária (Filia), no qual o partido inclui o nome do filiado, a data de filiação e o número do título de eleitor.
COVID – Média Móvel de Mortes pela Covid-19 no Brasil está em 145/dia.
Ontem, registrados 68 óbitos, elevando o total a 661.327.
AGENDA – Hoje, às 17h, no Palácio do Planalto, Presidente Bolsonaro participa da solenidade do anúncio de instalações de 12 mil novos pontos de Wi-Fi Brasil em escolas públicas.
ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 4,69, com recuo de 0,35%.
Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, atingiu 116.953 pontos, com queda de 1,16%.
Por RENATO RIELLA
