Por causa do aparecimento de uma espuma de origem desconhecida no manancial de captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, a Cedae interrompei hoje (28) a, a operação da unidade. A medida foi tomada para garantir a segurança hídrica da população atendida pelo sistema.
A empresa pede que as11 milhões de pessoas, do Rio e outros sete municípios da Baixada Fluminense , que podem ser afetadas com o fechamento da estação poupem água.
A interrupção da água começou às 5h30 a partir da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, que atende 13 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A companhia identificou vários focos de espuma branca no manancial e, para garantir a segurança hídrica da população, decidiu fechar preventivamente a captação das piscinas de filtragem, desviando a água suja para as comportas da descarga.
A expectativa é retomar a captação somente no fim do dia, se os níveis do contaminante continuarem caindo. Há ainda um prazo de 72 horas para que a água tratada chegue normalmente a todos os pontos, sobretudo no fim das linhas.
Até o início da tarde, não se sabia a origem da substância, mas, segundo o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballom, “provavelmente foi um despejo pontual de um surfactante” diretamente no Rio Guandu.
O material, um tipo de detergente, tinha forte cheiro de tíner e “veio em uma onda muito forte”, segundo Daniel Okumura, diretor de Operações e Grande Saneamento da Cedae.
“O protocolo de contingência foi acionado em razão das alterações da qualidade da água bruta (não tratada)”, informou a Cedae. “Técnicos monitoram continuamente as condições do manancial até que a concentração deste material não represente risco e, assim que a situação for controlada, a operação da ETA será retomada”, emendou.
Fonte: agências
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