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fev 21 2018

Ex deputado distrital é preso por fraude

joão de deus 2
O ex-deputado distrital João de Deus foi preso hoje (21) na Operação Cheque-Mate, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de Goiás. Ele é suspeito de integrar uma quadrilha que desviava recursos, em 2015, da prefeitura de Água Fria de Goiás, município a 150 quilômetros. Na época,  João de Deus era prefeito da cidade.
João de Deus, dois ex-secretários de Finanças e um contador do município tiveram a prisão temporária decretada pelo juiz Carlos Gustavo Fernandes de Moraes, da 1ª Vara Criminal de Planaltina. Por determinação da justiça, os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão na prefeitura de Água Fria.
 As investigações apontam que a Secretaria de Finanças de Água Fria estava sendo utilizada pelos ex-secretários da pasta para a prática de fraudes. Eles emitiam cheques em nome de um servidor, sem o seu conhecimento, com recursos do município.
 A suspeita é de que a quadrilha forjava contratos de prestação de serviços e emitia cheques com base nos valores dos contratos, utilizando, para isso, um servidor da prefeitura como “laranja”, o que possibilitava que os valores obtidos com a compensação dos cheques fossem apropriados por eles.

As investigações indicam que, além das fraudes na emissão dos contratos, diversos cheques foram adulterados antes de serem enviados ao Ministério Público de Goiás, com a intenção de legitimar a ação da quadrilha e justificar os valores pagos ao servidor.
De acordo com o Ministério Público de Goiás, os documentos fraudados eram emitidos com a assinatura e ciência do ex-prefeito e a fraude contava com o auxílio do contador.
Os ex-secretários, conforme apurado pelos investigadores, atuavam diretamente nos crimes, assinando os cheques juntamente com o ex-prefeito e cuidando de todo procedimento para que os valores dos cheques descontados chegassem até eles.
A Operação Cheque-Mate foi coordenada pelo Ministério Público de Goiás, por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Planaltina, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Entorno do Distrito Federal e do Centro de Inteligência (CI), com o apoio da Polícia Civil de Goiás.
Fonte: Correio Braziliense

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