Albuquerque foi quem recebeu o primeiro pacote de joias do governo da Arábia Saudita em 2019. Os bens estavam em uma mochila com o assessor do ex-ministro e foram apreendidas pela Receita Federal.
Bento Albuquerque tentou reaver as joias usando o cargo de ministro, mas não obteve sucesso. Na época, ele afirmou que os bens seriam destinados para o acervo da presidência da República.
Com base em 13 depoimentos e documentos apreendidos, a PF acredita que o ex-ministro tem participação na tentativa de entrar com as joias ilegalmente no Brasil. Para os investigadores, Albuquerque sabia que os materiais seriam destinados para uso pessoal de Bolsonaro.
Em depoimento, Bento Albuquerque negou saber que os presentes se tratava de pacotes de joias, contrariando o que disse ao jornal O Estado de S. Paulo, em que admitiu acreditar que o primeiro kit de joias, com colar e par de brincos, seria destinado à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
À PF, o ex-ministro ainda afirmou que não houve direcionamento sobre a entrega dos presentes. Ele ressaltou acreditar que os bens seriam destinados ao acervo da União.
Fonte: iG