Duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 foram empregadas na missão, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF).
Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) e pela PF. A partir de então, os pilotos de defesa aérea seguiram os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) e a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004.
Após descumprimento das ordens dos pilotos da FAB, foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de advertência. Nesse momento, a aeronave fez um pouso forçado em uma pista de terra nas proximidades de Gavião Peixoto (SP).
Depois disso, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS). Dois tripulantes que estavam a bordo se evadiram antes da chegada dos policiais.
A ação faz parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa, interligadas ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública.