A Fábrica Social, paralisada no início da pandemia do Covid-19 e que funcionou em alguns períodos em caráter excepcional, retomará plenamente suas atividades, com a realização de cursos na área da costura, em parceria com uma Organização da Sociedade Civil (OSC), a Instituto Viver.
O centro de formação e capacitação profissional, criado em 2013, será oficialmente reaberto amanhã (26), às 10h30, em sua sede, na Cidade do Automóvel (Lote 16, SCIA, Quadra 14, Conjunto 2/4).
Os cursos vão atender inicialmente cerca de 600 alunos. A previsão é que, posteriormente, sejam abertas novas turmas nas áreas de costura e serigrafia, construção civil e jardinagem, possibilitando a capacitação de até 1.200 alunos, durante o período de 12 meses.
A Fábrica Social promove educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e cria oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica.
A Subsecretaria de Integração de Ações Sociais (Sias), subordinada à Secretaria de Trabalho, é o órgão atualmente responsável pela administração da estrutura e pelo funcionamento da Fábrica Social.
Foram realizados na fábrica diversos cursos de capacitação e qualificação profissional nas áreas de confecção de vestuário, acessórios e materiais esportivos, construção civil, jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.
No início de 2020, o Brasil e o mundo foram surpreendidos pela pandemia da Covid-19. No Distrito Federal, por conta da pandemia, o governador Ibaneis Rocha decretou situação de emergência, o que ocasionou a paralisação de todas as atividades da educação, incluindo o programa Fábrica Social.
Diante disso, de forma emergencial e solidária, a Fábrica foi autorizada a atuar em regime de colaboração para amenizar os efeitos da crise, com o retorno excepcional de parte dos alunos do curso de confecção de vestuário.
Foram produzidos e entregues máscaras (de tecido, cirúrgicas e três camadas com uma camada filtrante de SMS), coletes, jalecos e outros itens de necessidades para o combate ao coronavírus, conforme solicitações dos órgãos competentes.
Em 2021 o programa Fábrica Social sofreu uma reformulação no projeto pedagógico e teve a carga horária limitada a, no mínimo, 240 horas/aula, para se adequar aos cursos de qualificação profissional oferecidos na Secretaria de Trabalho.
Os cursos são orientados para as necessidades do mercado de trabalho e em permanente desenvolvimento dos conhecimentos, capacitação, habilidades e aptidões para a vida produtiva.
Fonte: Secretaria de Trabalho do DF