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set 05 2018

Facção criminosa que atua de dentro de presídios do país é alvo da PCDF

Agentes fazem a segurança nos corredores internos da Papuda, em Brasília (Foto: Gláucio Dettmar/CNJ/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou hoje (5) uma operação contra uma facção criminosa responsável por homicídios, tráfico de drogas e assaltos em diferentes cidades do país.

A Operação Hydra tem o objetivo de cumprir 58 mandados de prisão preventiva e 49 de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Brasília.

A polícia também atuou em Águas Lindas (GO), Santo Antônio do Descoberto (GO), São Paulo (SP), Praia Grande (SP) e Curitiba (PR).

Ao todo, 36 alvos da operação já estavam presos. Outras três pessoas foram detidas durante a manhã: uma mulher, em São Paulo, de idade não divulgada, e dois advogados do Distrito Federal. Dezenove suspeitos estão foragidos.

Segundo a polícia, os advogados tinham participação ativa no tráfico de drogas e na designação de funções dentro do grupo. Um deles já havia sido preso antes transportante entorpecentes.

Os detidos fazem parte de uma organização criminosa que atua em todo o país, de acordo com a investigação. A operação contou com apoio das polícias civis dos estados de São Paulo, Goiás e Paraná.

Os líderes da facção comandavam ações no DF direto do Paraná e de São Paulo. Eles tentavam “estruturar” o esquema no Complexo Penitenciário da Papuda, segundo a polícia. Este tipo de atuação já ocorre em presídios de outros estados, como o Rio de Janeiro.

Apesar das tentativas de avanço, a organização criminosa está “controlada” em Brasília, segundo o delegado Fernando César Costa, chefe da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (Cecor).

“Aqui, as investigações estão controlando a atuação dos integrantes. No regime fechado, não existe uso de celulares”, disse o delegado.

Hoje, a polícia apreendeu cartas, documentos e computadores. Os papéis detalhavam pagamentos feitos à facção, em uma transação de tráfico de drogas, por exemplo, os criminosos levantaram R$ 1,3 milhão.

Foto: Gláucio Dettmar/CNJ/Divulgação

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