O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o primeiro dos três novos hospitais de campanha para atender pacientes com a Covid-19. A unidade, instalada no Gama, conta com 100 leitos de unidades de cuidados intermediários (UCI) e começa a funcionar hoje (7).
O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que “a obra foi feita no prazo correto” e que “a contratação da empresa [responsável pela gestão da unidade] foi muito rápida”. Ele ainda prometeu outra unidade até o fim da próxima semana.
Na inauguração, o governador também comentou que, com a abertura dos hospitais de campanha, o DF terá “condições de voltar com as cirurgias eletivas” na capital. Esse tipo de procedimento está suspenso em Brasília desde 28 de fevereiro, devido ao aumento na taxa de ocupação de leitos.
O governador garante que as vagas de UCI serão suficientes para zerar a fila dos pacientes que aguardam por uma UTI. Ibaneis chegou a dizer que “os leitos em hospitais de campanha não serem descritos como UTI é somente por conta da ausência de centro cirúrgico no local”.
Até às 10h30 desta terça-feira, 24 pacientes com suspeita ou confirmação da Covid-19 estavam à espera de um leito de UTI na rede pública do DF. Na rede privada, a taxa de ocupação das vagas para essa finalidade estava em 85,65%, até às 10h25.
Ao todo, o sistema público de saúde do DF tem 480 leitos de UTI, sendo que 388 estão ocupados, 27 bloqueados e 65 livres.
O secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, informou que o Hospital de Campanha do Gama começa hoje. “Cerca de 22 pacientes serão transferidos. Eles foram selecionados pela empresa gestora que assumiu o hospital”, disse.
Apesar do sistema público estar mais desafogado em comparação aos meses anteriores, o secretário disse que, em caso de uma nova alta, a unidade está a postos para atender os pacientes.
“Cada dia que passa, temos observado o surgimento de novas variantes. O DF já terá leitos, se tivermos que trabalhar com o aumento de casos”, afirmou.
Ibaneis também garantiu que os hospitais de campanha permanecerão em funcionamento, mesmo que o quadro da pandemia fique menos intenso na capital.
“Vamos ter condições de atender toda população até que essa crise passe e todos estejam vacinados”, comentou o governador.
Com informações de G1