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set 04 2019

GDF recua e Gisno não terá gestão compartilhada com a PM

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O GDF recuou e decidiu não impor a gestão compartilhada com a Polícia Militar no Centro Educacional Gisno, na Asa Norte. A decisão foi confirmada hoje (4), duas semanas após o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmar que faria a mudança “de qualquer jeito”.

No último dia 17, a escola participou de uma votação e, na época, pais, alunos e professores optaram por não aderir à militarização.

Em nota, a Secretaria de Educação disse que vai manter os resultados da eleição sobre a implementação do programa no Gisno.

“No futuro, a secretaria poderá também rever sua decisão sobre o Gisno e fazer uma nova consulta”. A condição para um novo pleito, de acordo com a pasta, é a análise dos índices de violência no colégio.

Sobre o CEF 407 de Samambaia, que também descartou a mudança na gestão, o GDF disse que fará nova consulta na unidade. A decisão foi tomada após um estudante de 15 anos ser esfaqueado em frente à escola, em 19 de agosto.

Devido a uma facada em frente à escola na semana seguinte à votação, houve a solicitação de pais e responsáveis para que a gestão compartilhada fosse implantada”, diz trecho do comunicado da pasta.

A eleição para escolha do modelo de gestão foi realizada em mais cinco escolas do DF. Ao todo, seis unidades de ensino da rede pública adotaram modelo em fevereiro deste ano.

Dessa vez,a proposta é expandir a iniciativa para os seguintes colégios:Centro de Ensino Fundamental 19  (Taguatinga); CEF 407 (Samambaia); Centro Educacional Gisno (Asa Norte);CEF 05 (Paranoá) e CEF 01 (Núcleo Bandeirante).

Do total de instituições, três tiveram resultados favoráveis à mudança: CEF 1 do Núcleo Bandeirante, CED 1 do Itapoã e CEF 19 de Taguatinga. Dois colégios rejeitaram a militarização: CEF 407 de Samambaia e Gisno, na Asa Norte.

Logo após a votação, Ibaneis argumentou que o processo, na verdade, se tratava de uma “consulta pública e não de uma eleição”. Dessa forma, para o governador, o pleito teve apenas caráter consultivo.

“Na eleição, você tem que respeitar o resultado. Na consulta, você informa a sociedade. Não faz uma lavagem cerebral como aconteceu no Gisno.”

Para o Sindicato dos Professores (Sinpro), o recuo do GDF é uma “vitória da democracia”.

“Tem que ser respeitada a escolha da entidade escolar. Isso é democracia”, afirmou o diretor da entidade, Samuel Fernandes. “O desejo da maioria precisa ser respeitado. E, infelizmente, lá no CEF 407, o governo não está tendo essa mesma atitude”.

Com informações do G1

Foto: EBC

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