O Governo do Distrito Federal lançou um chamamento público para empresas interessadas em assumir a gestão do Metrô- DF O edital foi publicado no Diário Oficial do DF na sexta-feira (3).
Segundo o documento, podem se candidatar pessoas jurídicas que tenham experiência comprovada em projetos ou na operação de sistema metroviário de transporte de passageiros, no Brasil ou no exterior. O prazo para apresentação da proposta é até 3 de junho.
Para participar, as empresas interessadas terão que seguir alguns critérios. Veja lista de exigências: apresentação de documentos que comprovem regularidade fiscal e trabalhista da pessoa jurídica de direito privado interessada; demonstração de experiência na realização de projetos, levantamentos, investigações e estudos para parceria; demonstração de experiência na elaboração de projeto ou na operação de sistema metroviário de transporte de passageiros, no Brasil ou no exterior; e declaração de transferência à administração pública dos direitos associados aos projetos, levantamentos, investigações e estudos selecionados.
Quando o edital for finalizado, o comando do Metrô-DF deixará de ser de uma empresa pública para passar para iniciativa privada. A nova gestão terá que administrar, por exemplo, a receita de R$ 163,2 milhões – verba referente a 2018.
De acordo com o edital, a empresa interessada na concessão deverá apresentar um estudo para “manutenção e eventual expansão dos serviços de transporte metroviário”.
As regras se referem, por exemplo, à continuidade das obras das estações da 106 Sul e da 110 Sul. Em 2017, quando as licitações foram lançadas, ainda no governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), o GDF chegou a anunciar que as novas paradas entrariam em operação em julho de 2018, mas a conclusão das obras foi adiada para abril de 2019. Até o momento, as estações não foram entregues.
As estruturas começaram a ser construídas ainda nos anos 1990, junto com o esforço inicial de implementação do metrô do DF. Os canteiros foram abandonados e retomados na gestão passada, após mais de duas décadas.
Com informações do G1