Metroviários e representantes do Metrô-DF não entraram em acordo durante audiência de conciliação na tarde de hoje (6). Com o resultado, a greve da categoria, que já dura cinco dias, continua.
Na audiência, servidores e empresa trocaram acusações. O Metrô afirma que o Sindicato dos Metroviários do DF não tem respeitado a decisão judicial que determinou o funcionamento de 80% dos trens nos horários de pico e de 30% deles no restante do dia.
Já os servidores alegam que o quantitativo determinado pela Justiça é maior até que o utilizado em dias sem paralisação. A categoria argumenta ainda que a decisão tem sido cumprida “dentro dos limites de funcionamento do metrô”.
No encontro desta segunda, mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), os servidores admitiram suspender a greve caso o Metrô-DF prorrogasse, por 30 dias, o acordo coletivo de trabalho vencido em abril. A categoria também queria o abono dos dias de paralisação.
A empresa, no entanto, se recusou a aceitar esses termos porque, segundo o Metrô-DF, o sindicato não cumpriu a determinação judicial para aumentar o efetivo. Após a audiência, a desembargadora Maria Regina Machado Guimarães pediu ao Ministério Público do Trabalho que se manifeste sobre o caso.
Enquanto a greve permanecer, o metrô deve funcionar de segunda-feira a sexta das 5h30 às 23h30, com efetivo variável durante o dia. Nos horários de pico – das 6h às 10h e das 16h às 20h – 80% da frota deve estar em funcionamento, segundo decisão da Justiça. No restante do dia, 30% dos trens devem transitar. No domingo, o metrô funcioná de 7h às 19h.
Com informações do G1