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jul 12 2020

HÁ PRODUTOS INDUSTRIAIS QUE PARECEM ETERNOS

Acabei de bater um excelente suco de goiaba no meu excelente liquidificador. E lembrei que ele está completando 20 anos – cada vez melhor.

É um muito simples liquidificador Walita, de apenas um movimento, que custou apenas R$ 30,00 no ano de 2000. Na época, achei tão barato, que pensei: “Esta fábrica vai quebrar!”.

Não quebrou nem a marca, nem o produto – que não acaba.

Tenho outro exemplo emocionante. Meu barbeador elétrico Pilhishave faz também cerca de 20 anos, numa boa. Não é possível! Esta fábrica vai quebrar.

E vejam esta…os dois pneus traseiros do meu Honda Fit estão completando seis anos de vida. Rodaram 133 mil quilômetros e não querem acabar. Legítimos Pirelli…

Na semana passada, fui trocar o óleo. Aproveitei que o carro estava elevado e perguntei ao borracheiro do posto se estava na hora de trocar esses pneus velhíssimos. Ele olhou por dentro e por fora, passou a unha e disse: “Dá para rodar algum tempo ainda”.

Vou comprar novos rodantes antes da temporada de chuvas – por garantia.

Como se explica que alguns produtos industriais durem tanto?

É o caso do meu celular Sansung Galaxie, que é velho, mas está ótimo. Nesse período, já troquei dois aparelhos para minha neta Cecília, de outras marcas.

Dou sorte, mas tenho de reconhecer que a indústria faz milagres. São produtos muito honestos, num mundo bandido.

(Em compensação, apareceu algum gênio que mexeu no projeto do Sonho de Valsa, que ficou uma merdinha)

RENATO RIELLA

 

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