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dez 27 2023

Haddad afirma que reoneração do diesel não vai pesar no bolso do consumidor

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem (26) que o governo deve lançar, ainda esta semana, um programa para compensar a depreciação acelerada da indústria. E garantiu que as perspectivas para 2024 são boas e que, mesmo com a reoneração do diesel, o consumidor não irá sentir no bolso, já que estão sendo feitos cortes superiores ao custo dos impostos cobrados.

A volta do imposto sobre o diesel será a partir de 1º de janeiro.

“A Petrobras anunciou hoje um segundo corte de preço no mês de dezembro, assim, o custo cai mais do que a reoneração prevista. Se você comparar o preço do diesel que será praticado em 1º janeiro de 2024 com o valor de 1º de dezembro de 2023, ainda terá uma queda no preço mesmo com a reoneração. Não há razões para aumentar o valor para os consumidores”, afirmou.

Segundo Haddad, o compromisso com a indústria é de fazer com que os empresários possam abater do Imposto de Renda a depreciação de forma mais acelerada do que a lei permite hoje. “Os empresários vão ter um estímulo a mais para adquirir máquinas mais modernas e aumentar a produtividade da economia brasileira”, disse.

Ao fazer um balanço de 2023, o titular do Ministério da Fazenda destacou que já foram estudadas as medidas estratégicas para o próximo ano, as quais considera “muito prudentes e bem pensadas” para equilibrar 2024. Segundo o ministro, o planejamento deve ser encaminhado em breve para o Congresso Nacional, após análise do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Casa Civil.

“O que queremos aprovar são coisas boas para o País. Então, estamos terminando o ano com bons indicadores em todos os aspectos: emprego, inflação, câmbio, juros, tudo convergindo para o patamar que desejamos. Esse é o fruto de um trabalho que tem que ter continuidade com transparência, capacidade de diálogo e articulação, demonstrando para sociedade o que está sendo seguido”, disse.

O ministro finalizou dizendo que ainda há um caminho a ser trilhado. “Não está terminado o trabalho da Fazenda para colocar ordem naquele caos que foi herdado do ano passado para cá. Temos que continuar”, finalizou.

Fonte: GOV

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