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out 18 2017

HISTÓRIA INCRÍVEL DO DIA DO MÉDICO

Tenho um primo, quase irmão, chamado Ubiratan Riella.
Ele é um dos maiores anestesistas do Brasil, sediado em Ribeirão Preto, onde orientou centenas de jovens médicos.

Com mais de 70 anos, trabalha e trabalha. E bebe, também, que ninguém é de ferro.

Bira é personagem de uma das histórias mais incríveis que já vi. Ele estava na sala de cirurgia de manhã cedo, preparando uma operação, quando foi chamado para assinar um documento na recepção.

Deu uma corridinha. Na volta, sentou num sofá e disse ao estagiário: “Estou tendo uma parada cardíaca. Aplique adrenalina em mim rápido”. Depois disso, apagou.

Foi colocado na maca onde haveria a cirurgia. E o estagiário, com um desfibrilador na mão, deu a maior tremedeira. Não conseguia operar o aparelho para salvar o mestre.

No corredor, começou a gritar: “O Dr. Bira está morreeeeendo!” Logo, apareceu um ortopedista que, usando o desfibrilador, salvou o colega.

Recuperado, Bira colocou marcapasso e segue a vida de sempre, trabalhando e bebendo um bom vinho.

É o maior contador de histórias engraçadas que conheço, inclusive esta, quase trágica.

Só escapou porque estava numa sala de cirurgia. Mas não adianta: ele não acredita em milagres. (RENATO RIELLA)

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