O staff do futuro governador Ibaneis Rocha já está bem formatado, mas falta a principal peça: o Secretário de Saúde.
O governador eleito e toda a população sabem que o principal problema do DF é a Saúde, conforme demonstrado em diferentes pesquisas.
O setor naufragou no governo Rollemberg, com a nomeação de sucessivos secretários que não tinham ligação com a cidade, e não conseguiram despertar a confiança dos servidores da área.
Há três grandes desafios na Saúde. O primeiro é a reconquista das categorias profissionais, das quais o médico surge como principal interlocutor, mas as demais estão ainda mais sacrificadas e revoltadas.
O segundo é a criação de condições de trabalho para os profissionais, que vivem monstruosamente sacrificados no dia a dia e até mesmo ameaçados pela população, diante do péssimo atendimento que são obrigados a oferecer.
O terceiro desafio é o reabastecimento das unidades de Saúde. As compras, desde o governo Agnelo, vêm sendo feitas com graves falhas e sob condições suspeitas.
O futuro secretário de Saúde terá essas pautas difíceis e muitas outras. Por isso, compreende-se que Ibaneis esteja demorando maior tempo para anunciar o novo secretário.
A escalação da equipe do governador começou logo depois da eleição, com a Secretaria de Fazenda, que será chefiada por André Clemente, auditor da Receita do DF.
Para a Casa Civil, foi escolhido Eumar Novacki, que já ocupou a mesma pasta em Mato Grosso.
Na Habitação, Ibaneis escalou Mateus Oliveira, ex-assessor jurídico da Prefeitura de São Paulo. Em Brasília, foi membro do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan).
O titular da Secretaria de Obras será Izídio Santos Júnior, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF).
Júlio César Reis será mantido na presidência da Terracap.
Na Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, delegado da Polícia Federal.
O comando-geral da Polícia Militar será da coronel Sheyla Soares Sampaio.
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) será o deputado federal – não reeleito – Laerte Bessa (PR).
Para o Corpo de Bombeiros, o comandante-geral será o coronel Carlos Emilson Ferreira dos Santos.
E na Polícia Civil, o delegado da 11ª DP (Núcleo Bandeirante), Robson Cândido.
Para a Secretaria de Justiça, o escolhido foi Gustavo Rocha, que atualmente atua no governo federal, na subchefia da Casa Civil da Presidência.
O controlador-geral do DF será Aldemario Araújo Castro, com passagem pela Advocacia Geral da União. Hoje é coordenador da Dívida Ativa da União.
A Educação ficou com Rafael Parente, ex-subsecretário de Educação na Prefeitura do Rio de Janeiro.
Na Comunicação Social, Weligton Moraes, e Ericka Filippelli na Secretaria da Mulher.
Ex-ministro Zequinha Sarney para o Meio Ambiente.
Fabrício Moura, servidor de carreira, no Detran-DF.
E Wander Azevedo, ex-administrador do Lago Sul no governo Agnelo, para presidente da CEB.