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nov 14 2017

Impostos são principal causa dos aumentos dos combustíveis, diz Petrobras

A Petrobras foi sincera e jogou para o governo Temer a principal responsabilidade pelo aumento da gasolina, do gás de cozinha e de outros combustíveis derivados do petróleo.

O governo aumenta os impostos desses produtos numa estratégia não somente para ampliar a arrecadação federal, mas também para aumentar a inflação, que estava chegando perto da faixa dos 2% em 2017 e agora já está com perspectiva pouco superior a 3%, dentro da meta estabelecida pela área econômica (explicação do Blog).

Segundo o presidente da Petrobras, Pedro Parente, entre 15 de outubro de 2016 a 31 de outubro de 2017, a variação de preços dos combustíveis, por iniciativa da empresa, ficou em 1,4% neste período.

Se for levada em consideração a alteração dos tributos, o percentual de variação do preço da gasolina sobe para 22,1%, sendo a principal causa dos aumentos sentidos pela população.

“Acho importante trazer este dado para mostrar que, realmente, a grande variação de preços que aconteceu não tem nenhuma ligação maior com a nova política e, sim, com o aumento de tributos do governo federal”, disse ele.

Segundo Pedro Parente, a política de preços da Petrobras, que permite ajuste diário das margens da empresa ao valor dos derivados no mercado internacional, ajudou a não aumentar as importações dos combustíveis.

A Petrobras ainda vai avaliar o pagamento de dividendos aos acionistas em 2017. De acordo com o diretor da Área Financeira e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro, vai depender do resultado final da empresa. “A companhia sempre declarou que, se o resultado final for positivo, sim, a companhia pagará dividendos”, disse, sem querer indicar qual é a perspectiva. “Tem que esperar o final do ano”.

O diretor destacou a mudança no perfil de endividamento da Petrobras e disse que, graças ao trabalho que vem sendo feito, além de alongar o período de vencimento da dívida, houve redução no custo financeiro.

“Essa mudança do perfil gera muita tranquilidade com a posição de caixa da companhia. A companhia tem caixa suficiente. A Petrobras poderia ficar, praticamente, três anos sem ir a mercado [para buscar capitalização], comparando o valor do principal com o que temos em nosso caixa”, afirmou.

Com informações da Agência Brasil

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