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nov 29 2022

Índice de Confiança de Serviços caiu 5,4 pontos em novembro; queda pelo segundo mês

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE caiu 5,4 pontos em novembro, para 93,7 pontos, acumulando perda de 8,0 pontos nos dois últimos meses e retornando ao menor nível desde março deste ano (92,2 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice também recuou, desta vez, 2,3 pontos

“A confiança do setor de serviços caiu pelo segundo mês consecutivo e chama atenção por seu comportamento disseminado nos dois horizontes temporais, entre os segmentos e pela magnitude da queda. A desaceleração da atividade econômica no final do ano era esperada, mas não era clara no setor nos últimos meses principalmente pela resiliência dos serviços prestados às famílias que agora pioraram fortemente. Além disso, apesar do término do período eleitoral, fatores políticos passaram a ser muito citados como limitadores a melhor dos negócios nos próximos meses, o que eleva a incerteza do cenário no curto prazo e um ambiente macroeconômico delicado em 2023”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

A queda do ICS neste mês foi influenciada pela piora das avaliações das empresas sobre a situação corrente e, principalmente das expectativas nos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISACST) caiu 3,1 pontos, para 96,9 pontos, menor nível desde abril deste ano (96,0 pontos).

Este resultado foi influenciado pela deterioração de dois componentes do ISA-S: indicador de volume de demanda atual retraiu 2,9 pontos, para 96,6 pontos, e o indicador que mede a situação atual dos negócios que recuou 3,3 pontos, para 97,1 pontos.

]O Índice de Expectativas (IE-S) caiu 7,5 pontos, para 90,7 pontos, menor nível desde abril de 2021 (88,7 pontos). Contribuiu para esse resultado a queda de dois componentes do índice: indicador que mede a demanda prevista nos próximos três meses que caiu 6,3 pontos, para 91,5 pontos, e o indicador de tendências dos negócios nos próximos seis meses que despencou 8,6 pontos, para 90,0 pontos, o menor desde abril de 2021 (89,6 pontos).

A queda da confiança nos últimos dois meses é maior do que o setor conseguiu acumular em 2022. Esse resultado também acontece em alguns dos principais segmentos, exceto no setor de informação e comunicação, que tem tido um desempenho mais positivo desde o início da pandemia, e do segmento outros. O segmento de serviços profissionais, prestados às famílias e de transportes puxaram a queda mais acentuada no último bimestre.

Fonte: FGV Ibre

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