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ago 26 2022

Índice de Preços ao Produtor (IPP) cresce 1,21% em julho

Em julho de 2022, os preços da indústria subiram 1,21% frente a junho. As quatro maiores variações foram em: fabricação de produtos do fumo (7,01%); metalurgia (-4,03%); refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%); e fabricação de outros equipamentos de transporte (3,34%).

As maiores influências ocorreram em: alimentos (0,69 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,46 p.p.), metalurgia (-0,27 p.p.) e papel e celulose (0,09 p.p.).

O acumulado no ano atingiu 11,46%, em relação a 10,12% em junho/2022. As maiores variações foram em: refino de petróleo e biocombustíveis (35,99%), indústrias extrativas (26,65%), papel e celulose (14,46%) e impressão (13,82%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis: 4,01 p.p., alimentos: 2,63 p.p., indústrias extrativas: 1,30 p.p. e outros produtos químicos: 0,75 p.p.

O acumulado em 12 meses foi de 18,04%, ante 18,79% em junho/2022. As quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (59,94%); outros produtos químicos (31,88%); minerais não metálicos (21,68%); e fabricação de máquinas e equipamentos (20,03%). As maiores influências foram em refino de petróleo e biocombustíveis (6,01 p.p.); alimentos (4,61 p.p.); outros produtos químicos (2,81 p.p.); e indústrias extrativas (-1,02 p.p.).

A variação de preços de 1,21% em relação a junho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 2,14% de variação em bens de capital (BK); 1,08% em bens intermediários (BI); e 1,28% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de -0,01%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 1,51%.

A principal influência entre as Grandes Categorias Econômicas veio dos bens intermediários, cujo peso no índice geral foi de 59,10% e respondeu por 0,64 p.p. da variação de 1,21% do IPP. Completam a lista, bens de consumo (0,44 p.p.) e bens de capital (0,14 p.p.). No caso de bens de consumo, a influência de bens de consumo duráveis foi nula (0,00 p.p), e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,44 p.p.

Na passagem de junho para julho, os preços dos alimentos variaram, em média, 2,97%, o sexto aumento consecutivo. Com isso, a variação acumulada no ano foi 11,10%, superior à observada no mesmo mês de 2021 (10,06%). Por fim, na comparação julho 2022/julho 2021, a variação foi de 19,79%, superior ao fechamento do ano de 2021 (18,66%).

Assim como já havia ocorrido em junho, o grande destaque em termos de variação são produtos derivados do leite. Por outro lado, em termos de influência, aparecem outros produtos, cujo peso no cálculo do índice é maior do que o dos derivados de leite. De todo modo, “leite esterilizado / UHT / Longa Vida” é a principal influência (sempre positiva) nos três indicadores: mensal, acumulado no ano e acumulado nos últimos 12 meses. No acumulado no ano, outro produto lácteo (“queijos frescos (não curados): muçarela exc. queijo minas”) se destaca, sendo a quarta maior influência no resultado. Entre os quatro produtos de maior influência na perspectiva mensal, ao lado do já citado “leite esterilizado / UHT / Longa Vida”, “açúcar VHP (very high polarization)”, “resíduos da extração de soja” e “carnes e miudezas de aves congeladas” complementam a lista. Todos com variação positiva, respondem por 2,48 p.p., em 2,97%.

Entre os grupos abertos de alimentos, na perspectiva mensal, dois têm variação superior à média (2,97%): “laticínios” (13,90%) e “fabricação e refino de açúcar” (4,20%). O mesmo acontece no acumulado no ano: “laticínios” (66,51%) e “moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais” (14,25%) apresentaram variação superior à do setor (11,10%). Por fim, quadro semelhante é encontrado no acumulado dos últimos 12 meses, já que “laticínios” (60,32%) e “torrefação e moagem de café” (53,99%) são os únicos cujas variações de preços são superiores à da média do setor (19,79%).

 

Fonte: Agência de Notícias IBGE

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