A previsão de uma inflação em queda, podendo fechar o ano com a taxa de 6,26%, é uma ótima notícia para a presidente Dilma Rousseff, que certamente saberá usar este fato na sua campanha eleitoral.
Os analistas econômicos consultados pelo Banco Central têm demonstrado, semana a semana, uma perspectiva de inflação menor. Na semana passada, a projeção estava em 6,39%.
A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, é de 6,25% em 2015.
Na última sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA fechou o mês de julho em 0,01% e chegou a 6,5% em 12 meses. Em junho, a inflação estava mais alta: 6,52%, em 12 meses e 0,4% no mês.
Apesar das reduções na estimativa, a projeção para a inflação ainda está longe do centro da meta (4,5%) e um pouco abaixo do limite superior (6,5%).
A taxa básica de juros, a Selic – usada pelo BC para influenciar a economia e consequentemente, a inflação – deve fechar 2014 sem novas alterações, de acordo com as expectativas das instituições financeiras. Atualmente a Selic está em 11% ao ano. Mas em 2015, as instituições financeiras esperam por elevação da taxa, que deve encerrar o período em 12% ao ano.