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jan 07 2020

Integrantes de facção criminosa são alvos de operação no DF

Integrantes de uma facção criminosa que atua em território nacional foram alvos da Operação Guardiã 61, da Polícia Civil do Distrito Federal, na manhã de hoje (7).

Cerca de 120 agentes saíram às ruas para cumprir 14 mandados de prisão preventiva (por tempo indeterminado) e dez de busca e apreensão em Taguatinga e no Jardins Mangueiral.

A Justiça do DF também expediu ordem para instalação de tornozeleiras eletrônicas em alguns dos criminosos, incluindo advogados. Segundo as investigações, pelo menos 30 pessoas fazem parte do grupo.

Dos mandados de busca apreensão, quatro foram cumpridos nesta manhã em casas deadvogados e em um escritório, onde foram encontrados livros sobre a facção, além de fichas com informações detalhadas sobre os membros.

Em um dos imóveis também havia um contrato de locação de uma casa em Taguatinga. Segundo a polícia, o local era usado como ponto de apoio do grupo para esconder armas, drogas, e receber familiares de integrantes presos.

Dos 14 alvos de mandados de prisão, oito já estavam presos na Penitenciária da Papuda por outros crimes, três estavam foragidos e mais três eram procurados em outros estados, segundo a Polícia Civil.

A investigações da Divisão de Repressão a Facções Criminosas da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado começaram há cerca de uma ano e identificaram a existência de uma célula do PCC no DF, responsável pela prática de crimes como roubos e tráfico de drogas.

Este núcleo – composto por, pelo menos, 30 pessoas – dividia-se em subgrupos especializados em diferentes tipos de ação criminosa, segundo a polícia. Entre os integrantes, estariam egressos do sistema prisional até advogados.

A Polícia Civil afirma que estes criminosos também dedicavam-se a “estabelecer condições para o desenvolvimento e consolidação do grupo na capital federal”, especialmente porque integrantes da “alta cúpula da facção” cumprem pena na Penitenciária Federal em Brasília.

Pelo menos quatro advogados prestavam suporte jurídico e extra jurídico aos membros da facção que estão presos, bem como à família deles, e ainda levavam objetos pra dentro da cadeia, segundo os investigadores.

Os investigados estão sujeitos a penas de 3 a 8 anos de prisão por “promover, constituir e integrar organização criminosa”, conformelei nº 12850/13.

Com informações de G1

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