Os jornalistas ficaram tão parciais, nas duas últimas décadas, que perderam acesso neste novo governo de Bolsonaro.
Sendo inimigos, foram tratados como inimigos na posse.
Na verdade, o esquerdismo destruiu a representatividade dos jornalistas.
Hoje não temos Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), que virou um braço picareta da CUT, uma central de trabalhadores à beira da extinção.
Os sindicatos de jornalistas, sem o imposto sindical, terão de alugar suas sedes para poderem sobreviver.
E os veículos, em profunda decadência, não têm mais acesso ao Palácio do Planalto.
No entanto, o canal de negociação da imprensa com o novo governo será aberto em algum momento. Bolsonaro não poderá viver só de rede social. Só não se sabe quando haverá este novo entendimento entre as partes.
Talvez os chamados setoristas do Palácio do Planalto, se tiverem humildade e sentido prático, possam criar uma nova convivência com o Poder.
Mas, na verdade, Bolsonaro vive cagando para a mídia, que está quebrada e só pensa no Queiroz. (RENATO RIELLA)