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jun 26 2023

Lula recebe o presidente Fernández, no quarto encontro dos dois líderes em 2023

Presidente argentino, Alberto Fernández, e presidente Lula em reunião — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, hoje (26), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no Palácio do Planalto. O argentino chegou por volta das 13h15 e, na sequência da reunião privada, os dois almoçam no Palácio Itamaraty.

Maiores parceiros comerciais do Brasil na América do Sul, os argentinos enfrentam uma grave crise econômica, com desvalorização da moeda local, perda do poder de compra e altos índices inflacionários. 

O presidente Lula da Silva afirmou que “não faz sentido” as empresas brasileiras perderem espaço no mercado argentino, acrescentando que é preciso “maior integração financeira” entre os dois países.

A declaração foi dada ao lado do presidente argentino, Alberto Fernández, que recebeu uma condecoração do governo brasileiro

Lula tem articulado iniciativas de ajuda ao país vizinho, principalmente para evitar queda nas exportações brasileiras. No mês passado, no Japão, o brasileiro conversou com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, sobre a situação econômica da Argentina, além de buscar apoio junto ao Brics – bloco econômico integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

 

A visita de Estado de hoje foi a convite de Lula no contexto de celebração dos 200 anos das relações diplomáticas entre os dois países. A Argentina foi o primeiro país a reconhecer a independência e estabelecer relações com o Brasil. O governo brasileiro ainda atribui caráter “estratégico e prioritário” às relações com o país vizinho, “eixo fundamental do Mercosul [bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai] e do processo de integração sul-americana”.

A Argentina é o terceiro principal parceiro comercial do Brasil. Em 2022, as exportações brasileiras para a Argentina alcançaram o valor de US$ 15,3 bilhões. As importações de produtos argentinos, por sua vez, chegaram a US$ 13 bilhões. “O comércio bilateral, marcado por seu alto valor agregado, tem papel estratégico para o desenvolvimento e industrialização dos dois países”, avaliou o Ministério das Relações Exteriores.

Fonte: Agência Brasil – Andreia Verdélio/agências

Foto: PR/Ricardo Stuckert

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