Com a chegada de cinco novos mamógrafos, a rede pública de saúde passa por um processo de renovação tecnológica. Os equipamentos, além de permitir melhor detalhamento dos exames, facilitam o acesso de cadeirantes e pessoas com nanismo. A notícia é divulgada na data em que se comemora, em todo o mundo, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
Os equipamentos de última geração permitem adaptação de altura – funcionalidade que garante acessibilidade e inclusão às mulheres que necessitam fazer mamografia.
Dos cinco aparelhos, três já estão em operação no Hospital Regional de Sobradinho, Materno Infantil de Brasília e Base. Os outros dois estão no Hospital Regional de Taguatinga e no Centro de Radiologia de Taguatinga (CRT).
Os novos mamógrafos de Taguatinga substituem outros dois com menos recursos tecnológicos e que não realizavam o agulhamento – capacidade para realizar procedimentos de biópsia. Outra vantagem é a baixa emissão de radiação durante o exame.
“Os novos aparelhos vieram para modernizar e melhorar a qualidade do atendimento às nossas pacientes. Com eles, teremos imagens mais definidas, o que auxiliará os médicos na hora do diagnóstico, podendo acelerar o início do tratamento já que diminui a necessidade de repetir o exame”, avalia o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi.
Durante esta semana, os profissionais do HRT estão em processo de capacitação para manusear o equipamento.
A previsão é de que sejam atendidos até 36 pacientes por dia, totalizando cerca de 900 por mês. A capacidade de atendimento diária do CRT é de 30 pacientes por dia.
O exame de mamografia é recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres que tenham entre 50 e 69 anos. As que têm 35 anos ou mais, se tiverem histórico na família de câncer de mama bilateral, de ovário ou outro tipo, também devem fazer o exame.
Todas as unidades básicas de saúde estão preparadas para fazer o acolhimento e realizar o pedido dos exames.
Com informações de Agência Brasília