Marielle Franco, executada no Rio de Janeiro, será o nome de um novo jardim instalado no centro de Paris, capital da França. A prefeitura já havia anunciado que uma homenagem à vereadora seria feita, mas ainda não havia decidido como e nem onde.
Enquanto isso, a Guarda Civil Municipal de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, aparece pisoteando um tapete de serragem em homenagem a Marielle Franco em imagens que circularam em redes sociais ontem (21).
Em Paris, a Comissão de Denominação de Ruas escolheu o Gare de L’Est, uma das principais estações de trem da cidade. A ideia de construir algo em memória da vereadora partiu da Rede Europeia para a Democracia no Brasil, em uma carta aberta enviada à prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
Esta não é a primeira ação da capital francesa em celebração à vida de Marielle. Logo após o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes em março do ano passado, a Prefeitura instalou retratos da política na fachada do prédio.
A prefeita, Anne Hidalgo, se pronunciou em algumas ocasiões a respeito do homicídio e cobrou resolução do crime.
O jardim em homenagem à Marielle será implantado no terraço de um hotel em construção e ao longo da via férrea. A expectativa é de concluir as obras no final de julho e inaugurar o espaço em outubro.
A decisão ainda precisa ser ratificada pelo conselho do 10º distrito, bairro onde será instalado o jardim Marielle Franco.
Ontem, em Ouro Preto, o comandante da corporação, Jonathan Marotta, confirmou à reportagem que fotos e vídeos são das celebrações religiosas desta Páscoa. A destruição ocorreu pelo segundo ano consecutivo.
Em nota, a corporação afirma que houve a destruição de desenhos de cunho político e diz que “a liberdade de expressão não é absoluta ainda mais quando outros direitos estão sendo afetados”. Afirmou também que temas não devocionais desrespeitam a tradição e que os guardas só desmancharam os tapetes com os pés por não terem outro instrumento.
Com informações da JP e G1