RENATO RIELLA
A Copa do Mundo está transcorrendo normalmente, sem incidentes graves, e ostenta uma média de gols por partida acima de três. Foram algumas goleadas de alto nível, que vão entrar na história.
Até o momento, só um empate de 0x0, ocorrido hoje entre Irã e Nigéria. E vivemos grandes momentos, principalmente vendo as seleções da Holanda, da Itália e da Alemanha, com ótimo futebol.
No entanto, os jogos de hoje mostraram que a Copa não precisa ter 32 times. A propósito, EUA e Gana são duas porcarias. Irã e Nigéria, também. Honduras não merece disputar um campeonato mundial. E assim vai.
Permaneço perplexo de ver uma Copa do Mundo ser realizada no Brasil com absoluta ausência de Pelé até o momento. Ninguém explica o que aconteceu. O certo é que o maior jogador do mundo em todos os tempos, o principal símbolo do futebol mundial e brasileiro, foi esquecido. Por que?
Observando detalhes, vemos coisas interessantes nesses dias de grande atrações. Por exemplo, na apresentação dos jogadores das seleções, antes dos jogos, o padrão Fifa tira o ânimo de todo mundo.
Cada jogador, sem exceção, é obrigado a virar-se para a gente, de braços cruzados e com olhar de pirata, de matador. Ninguém merece tanto padrão! Os atletas ficam todos iguais, sem expressão facial, nem gesticulação.