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jul 28 2021

Metade dos franceses estão totalmente vacinados contra a Covid-19

Um em cada dois franceses já está totalmente vacinado contra a Covid-19. O anuncio foi feito pelas autoridades de saúde e celebrada pelo governo, mesmo se o país ainda luta contra a variante Delta, mais contagiosa, e está longe de alcançar a chamada “imunidade do rebanho”, que deve cobrir 90% da população.

São considerados totalmente vacinados aqueles que receberam duas doses das vacinas Moderna, AstraZeneca ou Pfizer, a dose única da Janssen, ou uma dose de qualquer um desses imunizantes, se já tiveram a doença. Pelo menos 40 milhões de pessoas dos mais de 67 milhões de habitantes do país receberam uma dose, um mês antes do calendário inicial das autoridades, que querem acelerar o ritmo para chegar a 50 milhões até o final de agosto.

As infecções na França aumentaram para 20 mil casos diários, embora as hospitalizações sofram um aumento moderado, que as autoridades atribuem ao bom nível de proteção das vacinas. “Há menos pacientes hospitalizados por formas graves de Covid-19 em nosso país do que nas ondas anteriores, para um número idêntico de infecções”, disse o ministro da Saúde, Olivier Véran.

Enquanto isso, o governo faz o que pode para motivar os mais reticentes a se vacinarem o mais rapidamente possível. A instauração do passaporte sanitário, documento que atesta a imunização ou um teste negativo de Covid-19, já é exigido para várias atividades culturais e sua apresentação deve se tornar obrigatória para entrar em shoppings, trens, ônibus e restaurantes a partir do início de agosto.

Os empregados dos estabelecimentos também estão sujeitos à exigência. E a ministra do Trabalho não excluiu, nesta terça-feira, que aqueles que se recusarem correm o risco de ser demitidos. 

“Os trabalhadores não devem achar que não poderão ser demitidos”, declarou Elisabeth Borne, depois de uma votação do Parlamento, que rejeitou a possibilidade de que se possa demitir alguém por não cumprir com a obrigação de se vacinar ou por não possuir o passe sanitário. “Nós trabalhamos dentro do direito comum do Código de Trabalho”, insistiu a ministra. “Temos que ser claros, isso não quer dizer que não vai haver demissões”, disse a ministra.

A exigência do passaporte sanitário suscitou inúmeros protestos nas ruas da França, onde manifestantes contestam a medida, alegando que ela fere a liberdade de escolha da população, que terá que se vacinar se quiser levar uma vida normal.

Com informações da AFP

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