LEONARDO MOTA NETO (Carta Polis)
Bolsonaro já definiu suas quatro grandes âncoras do governo. A escolha dos demais que comporão o ministério será pura perfumaria
Assim ele terá:
1.ÂNCORA ADMINISTRATIVA E POLÍTICA – Onyx Lorenzoni.
2.ÂNCORA ECONÔMICA – Paulo Guedes.
- ÃNCORA DE DEFESA – Augusto Heleno.
4.ÂNCORA JURÍDICA E DE SEGURANÇA – Sérgio Moro.
Em torno deles todo o governo orbitará.
O esquema terá a semelhança de um perfeito quadrilátero. Não esquecer que Jair Bolsonaro estudou, mecânica, física e matemática no exército para chegar a capitão.
O presidente terá o papel de coordenador, articulador e distribuidor tarefas sobre esses quatro grandes vetores de força.
Para manter um governo de pessoas de forte personalidade terá que atuar como desempatador de questões. Terá que preservar o diálogo entre eles e não permitir que se formem ilhas de desavenças, como recentemente quase ocorreu entre Lorenzoni e Guedes.
Não haverá “primus inter pares”e a figura de um primeiro-ministro fazendo sombra a Bolsonaro como foi José Dirceu com Lula.
Um detalhe significativo é que não haverá um grande ministro da área social como no lulismo.
Outro detalhe importante: Moro e Guedes já cimentaram uma aliança de mútua sustentação. Guedes e Lorenzoni, que a princípio divergiram em aberto, também cimentaram a sua, ouvindo as ordens do capitão.