LUÍS COSTA PINTO
Há um motim ocorrendo neste momento dentro da Câmara dos Deputados.
Liderados pela pequena gigante Luíza Erundina, parlamentares de diversas legendas tocam a sessão no plenário e se recusam a obedecer a Waldir Maranhão, presidente interino da Casa.
Vão obrigar a Câmara a uma eleição, para designar o sucessor do psicopata Cunha, destituído hoje e que poderá preso em dias.
Essa eleição deve se dar em prazo exíguo.
Se tivesse apenas sido afastado da presidência, como aceitava, e não do mandato, como jamais imaginou, Cunha influiria em sua sucessão. Agora, não influirá.
Há escassas biografias na Câmara capazes de assumir aquela cadeira dando a ela a dignidade que a História reivindica.
Alguns nomes não têm nenhuma viabilidade de vencer um pleito lá dentro – como Erundina, Chico Alencar, Jandira, Molon e outros desse espectro ideológico.
Mas há duas biografias viáveis – Jarbas e Fogaça – no partido majoritário. A discussão tem de começar por aí. Já. Agora.
A TV Câmara foi silenciada por ato arbitrário de Maranhão. Os funcionários, que são da Casa, concursados, têm de se aliar ao motim.
É a hora de dividir, de agir, camaradas. Há juízes em Brasília.