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maio 24 2022

NOVO PRESIDENTE NA PETROBRAS

Governo Federal, como acionista controlador da Petrobras, decidiu trocar o presidente da estatal mais uma vez. A medida é mais uma tentativa de controlar a explosão dos preços dos combustíveis.

José Mauro Ferreira Coelho, que assumiu o cargo há 40 dias, será substituído por Caio Mário Paes de Andrade na presidência da empresa. Ele é atualmente secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, responsável pela Plataforma GOV.BR.

De 2019 a 2020, Caio foi presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

O novo presidente terá seu nome submetido para aprovação ao Conselho da Petrobras, nessa busca do Governo Bolsonaro pela mudança de rumo da Petrobras, com nova perspectiva nos reajustes dos combustíveis.

 

ICMS – Câmara dos Deputados pode votar hoje o polêmico projeto que considera essenciais bens e serviços relativos a combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Deixam de ter tributação em nível atribuído a produtos supérfluos.

Os impactos desta medida, que garante a redução do ICMS dos combustíveis a 17% em todas as unidades da Federação, podem ocorrer em duas frentes: nos preços e na arrecadação.

Segundo especialistas, o ICMS a 17% pode fazer com que a inflação geral no Brasil seja reduzida em 1 ponto percentual.

O autor do projeto, deputado federal Danilo Forte, afirma que, caso o Congresso aprove o texto até junho deste ano, o preço dos combustíveis ao consumidor pode ter redução em torno de 9% a 12%.

Vale lembrar que, se passar pela Câmara dos Deputados, a proposta vai ao Senado.

Danilo Forte argumenta que “todos os estados brasileiros estão superavitários, todos tiveram crescimento de arrecadação no ano passado. Só no setor de combustível, o crescimento de arrecadação foi de algo em torno de R$ 45 bilhões”, afirmou.

Os estados argumentam que podem ter perda de arrecadação estimada em R$ 100 bilhões.

 

IMÓVEIS – Mercado imobiliário brasileiro apresentou queda de 42,5% no número de lançamentos no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o quarto trimestre de 2021, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

O número de lançamentos apresentou queda de 7,6% na oferta final de empreendimentos.

O setor é afetado pelo aumento dos preços e dos custos dos materiais da construção civil, pela falta de confiança para novos lançamentos dos empresários e incorporadoras, e pela queda do poder aquisitivo das famílias. O aumento dos juros também afeta os negócios.

O aço foi o material que mais impactou o aumento total do custo das obras.

 

GUERRA – Presidente ucraniano Volodmir Zelenski pediu, em discurso por videoconferência, na abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o fim de todo o comércio com a Rússia e a imposição “máxima” de sanções ao país, além de ter solicitado mais armas.

“Deveria haver um embargo ao petróleo russo, todos os bancos russos deveriam ser bloqueados, sem exceção, o setor de tecnologia russo deveria ser abandonado. Não deveria haver nenhum tipo de comércio com a Rússia”, afirmou.

Na Rússia, a rede de cafeterias Starbucks anunciou que vai deixar o país depois de quase 15 anos, abandonando 130 lojas.

Na Ucrânia, foi condenado a prisão perpétua o sargento russo Vadim Shishimarin, que atirou num ucraniano de 62 anos no vilarejo de Chupakhivka. Ele alegou que atuou por ordens do comandante de sua equipe.

 

DÓRIA – Ex-governador de São Paulo, João Dória, desistiu formalmente da pré-candidatura à Presidência pelo PSDB. Reconheceu que não conta com apoio da cúpula do partido.;

Ao contrário do que se pensava, essa decisão não gerou o lançamento da pré-candidatura da emedebista Simone Tebet, que ainda sonha em ser candidata com apoio de PSDB e Cidadania. 

 

VENDAS – Setor de vestuário, calçados e acessórios conta com expectativa de volume de vendas de R$ 13,76 bilhões entre maio e agosto deste ano, no Brasil,  segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

O tempo frio tem gerado aumento de vendas desde o início do ano.

 

BRASIL – Foram registrados 34 óbitos pela Covid-19 no Brasil ontem, elevando o total a 665,6 mil.

Média Móvel de Mortes pela Covid-19 no Brasil caiu ontem para 96/dia.

 

VARÍOLA – O noticiário sobre o surto de varíola que se expande pelo mundo lembra muito o desencontro de informações no início da Covid-19.

Ontem, Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não acreditar que o surto de varíola dos macacos fora da África exija vacinações em massa.

Acha que medidas como boa higiene e comportamento sexual seguro ajudarão a controlar a propagação. Os suprimentos imediatos de vacinas e antivirais são relativamente limitados.

Autoridades de saúde pública na Europa e na América do Norte estão investigando mais de 100 casos da infecção viral, no pior surto do vírus fora da África, onde a doença é endêmica. 

 

FEDERAÇÕES – No dia 31 deste mês, Justiça Eleitoral encerra prazo para oficialização de federações partidárias.

Diferente das coligações, onde a parceria era desfeita após a eleição, nas federações os partidos mantêm sua autonomia, mas deverão atuar como um só por quatro anos.

O Brasil hoje tem 32 partidos.

 

CÂMARA – Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, destituiu da vice-presidência da Casa o deputado Marcelo Ramos (PSD-AM). Alegou que este mudou de partido e por isso perde a prerrogativa de se manter no cargo.

Pelo mesmo motivo, saem a 2ª Secretária, Marília Arraes, e a 3ª Secretaria, Rose Modesto.

Nesta semana, Câmara deve escolher outros componentes para esses postos. 

 

IMPORTAÇÃO – Ministério da Economia anunciou novo corte de 10% no imposto de importação cobrado sobre bens como feijão, carne, massas, biscoitos, arroz e materiais de construção.

Esta redução e a anterior, somadas, afetam mais de 87% dos produtos sujeitos ao imposto de importação. As alíquotas foram reduzidas a zero ou sofreram um corte total de 20%.

Ao cortar o imposto, o governo tenta baratear a compra de produtos trazidos do exterior – o que pode ter impacto também nos preços da produção interna. 

 

ECONOMIA – Dólar fechou ontem a R$ 4,8075, com queda de 1,31%. No acumulado do mês, a moeda recuou 2,79%.

Índice Ibovespa subiu 1,93%, a 110.582,52 pontos, terceira alta seguida e maior fechamento desde 25 de abril.

Por RENATO RIELLA

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