Com a pandemia de coronavírus, o endividamento das famílias brasileiras bateu recorde em outubro do ano passado.
Dados divulgados pelo Banco Central mostram que, naquele mês, o endividamento chegou a 50,3%. Esse é o maior porcentual da hoje 28) série histórica, iniciada em 2005.
O porcentual reflete o saldo das dívidas bancárias das famílias em relação à renda acumulada em 12 meses. Entram na conta todas as dívidas com bancos, incluindo as de financiamento imobiliário.
Ao avaliar o endividamento recorde, o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que os 50,3% não são “um indicativo de que agora teremos problemas”. “Mas (o dado) tem que ser olhado por bancos e famílias”, ponderou. Os números são um pouco mais defasados do que a divulgação dos dados de crédito, com resultados fechados até dezembro de 2020.
Com informações de Estadão Conteúdo