RENATO RIELLA
Hoje de manhã sorri de felicidade ao ver fotos da minha neta Cecilinha, cinco anos, brincando Carnaval no bloco da Tesourinha da 409 Norte. Quem criou este bloco deve ser um cara legal.
Cecília (mesmo nome da minha mãe) me ensinou a valorizar esta expressão: legal.
Há pouco, ela me contou que tem na escola colegas trigêmeas. E diagnosticou: duas delas são legais. Nem perguntei porque a terceira, mesmo sendo gêmea das irmãs, não seria.
Tempos atrás, ela já havia me explicado a tradução da palavra. Foi quando reclamou de um primo baiano que não é legal porque resiste em emprestar os brinquedos.
Perguntei: e você, é legal? Resposta: “Claro, sou muito legal”.
Neste primeiro dia do ano, na Quarta-Feira de Cinzas, esta deve ser a nossa meta: ser legal. Sei que é difícil para todos nós, mas já é uma meta. Vamos lá!