O presidente Bolsonaro faz de conta que não. Mas, da mesma forma que interveio no aumento do diesel, interferiu duramente, tirando do ar um inapropriado anúncio do Banco do Brasil.
Esta propaganda seria ideal para promover o turismo da Chapada dos Veadeiros, ou para lançar um perfume alternativo (hippie) ou até mesmo poderá ser útil quando legalizarem a maconha no nosso país.
Nunca servirá para o Banco do Brasil, que lida com clientela conservadora, preocupada com contas e investimentos, carente de informações esclarecedoras.
O diretor do Banco do Brasil pediu demissão por causa da intervenção do presidente da República. Já vai tarde!
E o anúncio, que estava sendo veiculado na TV, saiu do ar. Será substituído por uma propaganda compatível com a meta do BB, que é a conquista de clientela apta a desenvolver o Brasil.
O Banco do Brasil até poderia fazer algo parecido com este anúncio maluquinho, se fosse um banco social. Não é!
Sou muito experiente e trabalhei com dezenas de agências. Já coordenei centenas de campanhas de publicidade, até mesmo como Secretário de Comunicação Social de governo e em eleições.
Quando vi a publicidade pela primeira vez, na Globo News, achei confusa e não entendi nada. Na segunda e última vez, analisei a peça com mais cuidado, falando em voz alta: “Piraram”.
Parece até que Bolsonaro me ouviu. Ele também classificou a brilhante criação como uma piração. Mandou que fosse jogada no lixo, logo, imediatamente. Ainda acho que deveria ser doada ao pessoal da Chamada dos Veadeiros, mas creio que é cara demais…
Esta ação de Bolsonaro serve de exemplo para todas as áreas de governo. Trabalhem em tom moderado, sem porralouquices, numa linha conservadora.
É pegar ou largar. Quem discordar, pode ir trabalhar no governo esquerdista do Maranhão, o último reduto comunista do mundo.
(RENATO RIELLA)
