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ago 11 2015

Ô, PESSOAL, CADÊ A CANETA BIC?

RENATO RIELLA

De repente, em diversos ambientes de trabalho, me oferecem canetas parecidas com a BIC, mas que não são BIC – e não escrevem. Para que serve uma caneta que não escreve?

No ano passado, numa ampla reunião no GDF, foi assim: mais de 20 pessoas receberam as tais esferográficas inúteis. Fiz um protesto verbal mais forte e um assessor me explicou: “A BIC perde em preço nas licitações via pregão”.

E, assim, repartições compram porcarias que são alguns centavos mais baratos.

O pior é que em três empresas do DF já vi algo parecido. Hoje me ofereceram, para anotação técnica, uma falsa BIC vermelha, que não escrevia em cor nenhuma.

Faço um apelo aos compradores para voltarem a comprar BIC, só BIC, uma caneta que era considerada o produto de melhor custo-benefício do Brasil.

Um amigo meu dizia que era mais fácil ver enterro de anão (nunca vi!), do que usar uma BIC até o fim da interminável carga. E sempre escrevendo bem.

Péssimos concorrentes estão ocupando o mercado. O Brasil caiu de nível mesmo em tudo, até na BIC.  Será que está acontecendo o mesmo com o papel higiênico?

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