A indústria da Construção gerou R$ 439 bilhões em valor de incorporações, obras e/ou serviços em 2022, sendo R$415,6 bilhões em obras e/ou serviços e R$23,5 bilhões em incorporações. Em 2022, o País tinha 174,7 mil empresas de construção, que empregavam 2,3 milhões de pessoas.
Frente a 2021, o número de empresas cresceu 17,9%, maior variação desde 2013, e o de pessoal ocupado, 4,4%. Os dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção – PAIC 2022, divulgada hoje (29), pelo IBGE.
Em 2022, após quatro anos seguidos de queda, o setor público registrou um aumento de 4,1 p.p. de participação como demandante no valor total de obras. Mas em dez anos perdeu espaço, passando de 33,7% de participação em 2013, para 30,2% em 2022, com destaque para Obras de infraestrutura, que perdeu 4,4 p.p. no período.
Em termos nominais, o valor de obras dos três segmentos foram: Construção de edifícios com R$186,1 bilhões em valor gerado (42,4%); Obras de infraestrutura com R$147,8 bilhões (33,7%); e Serviços especializados para construção com R$105,1 bilhões (23,9%).
Em dez anos, o setor de construção perdeu 650,4 mil postos de trabalho (-21,9%), devido principalmente à queda nos postos de trabalho na Construção de edifícios, que reduziu 367,9 mil pessoas ocupadas (-29,9%).
Em relação ao período pré-pandemia, o setor da construção aumentou a empregabilidade em todos os anos desde 2019, acumulando um aumento de 411,6 mil pessoas, o que corresponde a 21,6% de crescimento.
O total de salários, retiradas e outras remunerações pagos pela Construção foi de 79,6 bilhões, com destaque para o setor de Obras e infraestrutura, com 35,1% desse valor.
O salário médio mensal da Construção ficou em 2,2 salários mínimos, ligeira recuperação frente a 2021 (2,1 s.m.).
Fonte>: IBGE
Foto: IBGE Notícias – Helena Pontes