Pelo menos dez pessoas foram presas nas primeiras horas de hoje (26), na Operação Fim de Mundo, pela Polícia Federal (PF) e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ).
O objetivo é combater a lavagem de dinheiro oriunda o tráfico de drogas e armas no Rio de Janeiro.
As prisões ocorreram no Rio de Janeiro (4), em Santa Catarina (4) e São Paulo (2), onde cerca de 100 policiais federais estão cumprindo 18 mandados de prisão preventiva e 31 de busca e apreensão.
Além dos mandados, a operação foi responsável pelo sequestro de 15 imóveis, 19 automóveis e duas embarcações, nos municípios de Mangaratiba e Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro; em Balneário Camboriú (SC); e em Foz do Iguaçu (PR).
Também foram bloqueadas mais de 32 contas bancárias. De acordo com a PF, no total, a penhora dos bens somou mais de R$ 22 milhões.
Nota do Ministério Público, que investiga o caso desde 2019, destaca as ações de tráfico do grupo: “A investigação verificou que um dos pontos de descarga das drogas e armamentos ilegais era a Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa), utilizada por traficantes devido à proximidade com a Comunidade de Acari”.
“O terceiro grupo criminoso, também atuante no tráfico de entorpecentes, valia-se de empresas inexistentes ou existentes, mas com baixa atividade lucrativa, para ocultar a origem do dinheiro obtido”, detalhou a PF.
A operação decorre de mandados expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do TJRJ. Até o momento foram sequestrados 15 imóveis; 19 automóveis e duas embarcações, e foram bloqueadas mais de R$ 22 milhões em 30 contas bancárias.
Entre os crimes imputados pelo Gaeco/MPRJ aos denunciados estão o de associação criminosa e associação para o tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de capitais, cujas penas somadas podem chegar a 24 anos de prisão.
Fonte: Agência Brasil – Cristina Indio do Brasil e Pedro Peduzzi
Foto: Ascom/Polícia Federal do RJ