RENATO RIELLA
A licitação para a troca das empresas de ônibus que operam na Capital Federal foi concluída ontem pelo GDF. No início do segundo semestre novos carros já estarão rodando em alguns trechos.
Na última definição, ocorrida ontem, a Viação Piracicabana assumiu o transporte de passageiros em nove cidades do DF, entre elas Brasília, após assinar o contrato da licitação para prestar serviços do gênero na região pelos próximos 10 anos.
“Com a licitação encerrada, entramos agora numa nova fase de entrega. Toda a frota estará renovada até o fim deste ano. Enfim, depois de mais de 50 anos, nosso povo terá direito a um transporte digno”, destacou o governador Agnelo Queiroz, muito contente com o resultado obtido.
O documento firmado entre a Piracicabana e a Secretaria de Transportes permitirá que a companhia explore a Bacia 1, área que, além do Plano Piloto, inclui Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Cruzeiro, Varjão e Fercal.
A companhia se comprometeu a disponibilizar 417 veículos 0Km, que entrarão em circulação, no mais tardar, até dezembro de 2013. Os contratos para a operação nas outras quatro bacias foram assinados em dezembro de 2012 e abril de 2013.
Os primeiros ônibus novos deverão chegar no início de julho e são das empresas São José e Pioneira, vencedoras das bacias 5 e 2, respectivamente.
As bacias 3 e 4 tiveram contratos assinados em abril, e os veículos assumirão suas linhas em outubro. O Consórcio HP-ITA atuará na bacia 3 e a Auto Viação Marechal na 4.
Para o vice-governador Tadeu Filippelli, que supervisionou o processo licitatório, essa seleção é uma conquista de toda a comunidade brasiliense, “que merece ser tratada com respeito e dignidade por seus governantes, e é o que estamos fazendo”, enfatizou.
Agnelo e Filippelli têm razão. Quando as cinco empresas de ônibus estiverem circulando, a população ficará surpreendida. Os ônibus novos vão trazer comodidades, como ar condicionado, cinto de segurança e muitos outros itens.
Além disso, a população vive revoltada, ao encarar diariamente ônibus velhos, alguns com mais de 20 anos, que quebram nas ruas. É momento muito importante para todos os brasilienses. Portanto, devemos, mais do que torcer, rezar para que tudo dê certo.
Não sei se Agnelo e Fillipelli têm noção exata disso: mas esta pode ser a grande marca do governo que se encerra em 31 de dezembro de 2014, muito maior do que o Estádio Garrincha.
