«

»

jan 13 2021

Paciente no DF que fizer cirurgia de retirada de mama terá direito a acompanhante

Em caso de descumprimento da medida, a lei prevê penalidades administrativas para os servidores públicos e, na rede privada, multa no valor de 15 salários mínimos – que atualmente é de R$ 1,1 mil – e até cassação da inscrição estadual do estabelecimento.

O projeto que deu origem à norma é de autoria do deputado distrital Rafael Prudente (MDB). Ao justificar a lei, Rafael Prudente disse que “a presença de um acompanhante nestes casos [da cirurgia de mastectomia] vai ao encontro do crescente movimento de humanização hospitalar e de atenção a todas as áreas que envolvem a saúde do paciente”.

Por causa de um câncer, a jornalista Clarice Gulyas, de 33 anos, teve que passar por uma mastectomia radical, em que retirou as duas mamas. “Meu tumor já estava evoluído, com sete centímetros e, por ser do tipo triplo negativo – o mais agressivo e com mais chance de retorno –, optamos por fazer o procedimento”, diz.

Clarice conta que, durante a internação, teve a companhia de uma amiga. “Foi essencial para que eu encarasse tudo com mais normalidade e tranquilidade possível”, afirma.

A médica mastologista Fernanda Salum explica que o acompanhante é importante em qualquer cirurgia de tratamento de câncer. “Após sair do procedimento, o paciente fica tonto e pode até ter vontade de vomitar por causa da anestesia”, diz.

“No hospital também há risco de um infecção pelo novo coronavírus. Então todo mundo, incluindo os acompanhantes, precisam estar usando máscaras e atentos à higienização das mãos”, pontua a médica.

Com informações de G1

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*