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set 09 2013

PARA COMPLETAR, LÁ VEM O RORIZ

RENATO RIELLA

A política brasiliense está perplexa, aguardando a mexida das grandes pedras do xadrez (não confundir com penitenciária), para tomar posição.

Há a expectativa de que, realmente, esteja ocorrendo a separação entre o governador Agnelo Queiroz (PT) e o vice Tadeu Filippelli (PMDB). Mas ninguém aposte 100% nisso.

E surge uma grande novidade, com a disposição do ex-governador Joaquim Roriz de se candidatar para um quinto mandato no Palácio do Buriti.

Roriz fez operação de safena no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Teve recuperação surpreendente para a sua idade (77 anos) e para o seu estado de diabético em processo diário de hemodiálise.

Quem conhece bem o ex-governador já esperava esse tipo de recuperação, pois realmente é bastante forte, de origem, fazendeiro e montador de cavalos desde criança.

Mas Roriz quer mais. Mais do mais. E pensa em fazer, ainda este ano, transplante de rim em São Paulo, onde está numa fila à espera de doação. Epa! Epa! Aí muda tudo.

Mas não há nada decidido em lugar nenhum. Na verdade, a eleição tem um primeiro prazo fatal em 4 de outubro, quando se acaba a chance de escolher partido. Depois desse dia, quem entrou, entrou. Quem não entrou terá de esperar 2018 chegar.

Roriz, por exemplo, nem tem partido. Mas certamente poderá escolher entre muitas siglas, pois ninguém despreza seus 30% nas pesquisas – para começar.

Dizem que o PDT está firme na intenção de lançar o deputado Reguffe como candidato a governador.

E dizem que o senador Rodrigo Rollemberg também será candidato. Nesse último caso, creio firmemente, pois ele tem mais quatro anos de mandato no Senado e não perde nada se perder a eleição de governador, disputando pelo seu PSB – que está muito fraco em Brasília.

Assim, quem estiver lendo este comentário fique frio. No finzinho de setembro as coisas começam a clarear. Mas, na verdade, nos últimos minutos de 4 de outubro todos os indivíduos estarão ainda escondendo o jogo. E surgirão muitos outros candidatos, inclusive do PSDB – o partido mais indeciso.

A política está mais nebulosa do que nunca. No caso de Brasília, ainda depende das definições em nível federal.

Anotem: se Dilma estiver em boa recuperação nas pesquisas até o fim de setembro, ela dará as cartas no jogo do baralho brasiliense. E tudo indica que a presidenta está mesmo se recuperando.

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