Toda mundo já sabe que ele não vai falar, mas em reunião conjunta com a CPI do BNDES, a CPMI da JBS tenta ouvir hoje depoimento do empresário Joesley Batista, acionista controlador da J&F, grupo dono do frigorífico JBS.
Os parlamentares gostariam muito que o empresário falasse sobre empréstimos tomados junto ao BNDES, pagamento de propina para obtenção de recursos do FI-FGTS, pagamentos a políticos e, também, sobre o acordo de delação fechado pelos executivos da J&F com o MPF. Acontece que a defesa de Joesley já protocolou documento afirmando que que o “exercício do direito ao silêncio é a devida postura jurídica a ser tomada”.
Os advogados lembraram que outros executivos da J&F, como Ricardo Saud e Wesley Batista, não responderam às perguntas dos parlamentares.
Assim, Joesley permanece devendo explicações a mais de 200 milhões de brasileiros.