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jan 31 2024

Pesquisa aponta que 81% dos brasileiros adotam hábitos sustentáveis

Mãos segurando pilhas com luvas e outras pilhas ao fundo

 Os brasileiros têm adotado ações relacionadas à conservação do meio ambiente no dia a dia, embora ainda haja espaço para expansão do consumo sustentável.

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 81% adotam hábitos sustentáveis sempre ou na maioria das vezes. Em 2022, eram 74%.

Nos últimos seis meses, os dados são:

  • 73% evitaram desperdício de água sempre e 17% na maioria das vezes, somando 90%;
  • 69% evitaram desperdício de energia sempre e 20% na maioria das vezes, somando 89%;
  • 50% reduziram a produção de lixo sempre e 28% na maioria das vezes, somando 78%;
  • 52% reutilizaram água sempre e 22% na maioria das vezes, somando 74%;
  • 47% separaram lixo para reciclagem sempre e 18% na maioria das vezes, somando 65%;
  • 45% reutilizaram ou reaproveitaram embalagens de produtos sempre e 25% na maioria das vezes, somando 60%;
  • 43% reutilizaram o uso de embalagens sempre e 27% na maioria das vezes, somando 70%;

“Todos temos de fazer a nossa parte: governo, sociedade e setor produtivo juntos, no que cabe a cada um para viabilizar a descarbonização da economia. Temos de entrar em um ciclo virtuoso para impulsionar o país para uma economia mais sustentável e alinhada à conservação do planeta e à promoção do bem-estar social”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.

Por outro lado, 62% consideram difícil encontrar produtos sustentáveis em lojas e 45% não verificam se o produto que vão comprar foi produzido de forma ambientalmente sustentável. Os principais entraves para práticas sustentáveis apontados foram falta de campanhas de conscientização (19%), hábitos ruins (15%) e desconhecimento (15%).

O preço mais alto de produtos orgânicos ou que preservam o bem-estar animal ainda é uma barreira para muitos consumidores:

  • 32% compram alimentos orgânicos só se não houver diferença no valor com os não orgânicos;
  • considerando dois produtos de origem animal iguais, 33% compram a mercadoria que preserva o bem-estar animal apenas se o preço for o mesmo.

O perfil mais comum de quem separa lixo para reciclagem é morador de cidades do interior, mais velhos e com menor escolaridade. Também há variações regionais. Nos últimos seis meses:

  • 57% separaram o lixo para reciclagem sempre na região Sudeste, seguido de 55% no Sul, 36% no Nordeste e 32% no Norte/Centro-Oeste;
  • 50% separaram o lixo para reciclagem sempre no interior; o indicador cai para 45% nas regiões metropolitanas e 42% nas capitais;
  • 56% das pessoas com 60 anos ou mais separaram o lixo sempre; o indicador cai para 52% na faixa de 41 a 59 anos, 44% entre 25 e 40 anos e 34% de 16 a 24 anos;
  • 55% das pessoas analfabetas ou com escolaridade no nível de saber ler e escrever separaram sempre o lixo para reciclagem; o indicador cai para 50% para aqueles com ensino fundamental, 45% com ensino médio e 44% com ensino superior.

As maiores dificuldades apontadas para adotar a prática foram falta de costume e esquecer de separar (29%), não haver coleta seletiva na rua, bairro ou cidade (20%) e falta de informação sobre reciclagem ou coleta seletiva (11%).

Fonte/foto: Ascom/CNI – Marcella Fernandes

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