«

»

maio 09 2024

PF prende policial e ex-assessor de Domingos Brazão; PGR denuncia irmãos Brazão por morte de Marielle

A Polícia Federal prendeu hoje (9) Robson Calixto da Fonseca, ex-assessor de Domingos Brazão, e o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira por suposto envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Domingos Brazão e o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão, que são suspeitos de serem os mandates dos crimes. Em março, agentes da Polícia Federal cumpriram 12 mandados de busca e apreensão e três de prisão em diversos endereços do Rio de Janeiro.

Entre os presos estão o deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União Brasil, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Os mandados foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Segundo a investigação, os presos são os autores intelectuais dos homicídios da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Eles também são suspeitos da tentativa de assassinato de Fernanda Chaves, assessora de Marielle.

A motivação do crime foi um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei, de autoria de Brazão, que regularizava terrenos dominados pela milícia. Marielle era contra o projeto e considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores.

Preso hoje, Ronald Paulo de Alves Pereira teria “assumido o encargo de obter informações sobre a rotina de Marielle Francisco da Silva”.

“Além disso, o referido denunciado foi identificado pela Operação Intocáveis como um dos principais milicianos de Rio das Pedras, possuindo vínculos estreitos com os codenunciados, de modo que em liberdade, poderá voltar a atuar em favor das milícias do Rio de Janeiro e a praticar crimes”, diz Moraes no documento.

De acordo com a decisão de Moraes, a PF não identificou participação direta de Robson “Peixe” Calixto Fonseca na morte de Marielle – ele, inclusive, não foi denunciado pelo crime de homicídio.

“Robson Calixto Fonseca possui grande proximidade com os denunciados Domingos Inácio Brazão e João Francisco Inácio Brazão, e há indícios de que, mesmo após as diligências determinadas com a apresentação do relatório policial, o requerido permanece agindo em favor dos denunciados, o que se estende, conforme destacado pela Procuradoria-Geral da República, à gestão de negócios espúrios com milicianos do Estado do Rio de Janeiro”, diz Moraes.

Fonte: gf1v – Isabela Camargo – Redação e R7 – Gabriela Coelho

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*