A previsão para o crescimento do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto) cai abaixo da marca psicológica do 1%, o que é péssimo para a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.
A estimativa para a expansão do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, ficou em 0,9%, após passar por nove reduções consecutivas, segundo a avaliação semanal dos principais analistas econômicos do país.
Na semana passada, a projeção era 0,97% e há quatro semanas, 1,1%. Para 2015, a estimativa segue em 1,5% há quatro semanas seguidas.
Essas projeções são de pesquisa feita pelo Banco Central (BC) a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos e consolidadas na publicação do órgão boletim Focus.
A estimativa para a produção industrial permanece com 1,15% de retração, este ano, e com 1,7% de crescimento em 2015.
O boletim Focus também mostra que o mercado financeiro não espera alterações na taxa básica de juros, a Selic, há oito semanas seguidas. No último dia 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC optou por manter a Selic em 11% ao ano, pela segunda vez seguida, após a taxa ter passado por um ciclo de nove altas consecutivas para conter a inflação.