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maio 02 2024

PMs do DF suspeitos de tortura contra soldado foram soltos hoje

O soldado Danilo Martins diz que foi agredido e humilhado para que desistisse do curso de formação do patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque. Ele ficou internado por seis dias, após 8 horas de tortura dentro do batalhão.

Segundo Martins, as agressões só pararam quando ele assinou o termo de desistência do curso.

O curso foi suspenso até o encerramento das investigações, e o comandante do batalhão, Calebe Teixeira das Neves, foi afastado.

Na denúncia feita ao Ministério Público, o policial conta que teve gás lacrimogênio e gás de espuma jogados em seu rosto, que foi obrigado a tomar café com sal e pimenta, e que foi agredido com pauladas, chutes no joelho, no rosto e no estômago.

“Eles colocaram gás nos meus olhos, depois pediram para eu correr ao redor do batalhão cantando uma música vexatória. E depois disso me colocaram para fazer flexão de punho cerrado no asfalto, me deram pauladas na cabeça, no estômago”, conta Danilo.

Danilo diz que, no hospital, ele foi diagnosticado com insuficiência renal, rabdomiólise – ruptura do músculo esquelético, ruptura no menisco, hérnia de disco e lesões lombar e cerebral.

Fonte: g1 – Tainá Ferreira

Foto: Arquivo pessoal

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